A rápida evolução tecnológica na área do som, tem desviado a atenção do quotidiano sonoro acústico presente nos objetos que nos rodeiam, os quais apresentam possibilidades passíveis de serem centrais em atividades promotoras de experiências educativas com interesse pedagógico. Se por um lado, a arte do entretenimento tem exposto o ser humano a experiências sonoro-musicais virtuais nunca vividas, por outro, esta aproximação ao universo sonoro virtual, simulador de espaços/tempos que não estão na realidade a acontecer, distancia-o de um espaço real a acontecer em tempo presente. Esta ação de formação privilegia o equilíbrio entre os universos virtual e físico, em matéria sonoro-musical. Professores da área da música que refletem e fomentam a partilha sobre estas matérias poderão levar experiências importantes aos contextos de sala de aula do século XXI, sejam estes em espaços educativos exteriores, interiores, naturalizados ou não naturalizados, consciencializando os alunos para a importância do Objeto e da escuta, enquanto base de vivências sonoras e de construções musicais e interdisciplinares.
Objetos sonoros na Música:
Práticas pedagógicas e sustentabilidade
ESGOTADO
Ação de formação creditada
25h | Registo: CCPFC/ACC - 121010/23
por
Maria João Magno
Destinatários:
Professores dos grupos 250 e 610 e M01 a M32
Datas:
11 de abril a 26 de maio de 2024
Sessões síncronas:
- Haverá pelo menos uma sessão síncrona a 11 de abril às 19h. Poderá haver mais uma sessão para apresentação de trabalhos em data a agendar no decorrer da formação.
Valor da Inscrição:
- Sócios da APEM - 50 €
- Outros - 100€
A rápida evolução tecnológica na área do som, tem desviado a atenção do quotidiano sonoro acústico presente nos objetos que nos rodeiam, os quais apresentam possibilidades passíveis de serem centrais em atividades promotoras de experiências educativas com interesse pedagógico. Se por um lado, a arte do entretenimento tem exposto o ser humano a experiências sonoro-musicais virtuais nunca vividas, por outro, esta aproximação ao universo sonoro virtual, simulador de espaços/tempos que não estão na realidade a acontecer, distancia-o de um espaço real a acontecer em tempo presente. Esta ação de formação privilegia o equilíbrio entre os universos virtual e físico, em matéria sonoro-musical. Professores da área da música que refletem e fomentam a partilha sobre estas matérias poderão levar experiências importantes aos contextos de sala de aula do século XXI, sejam estes em espaços educativos exteriores, interiores, naturalizados ou não naturalizados, consciencializando os alunos para a importância do Objeto e da escuta, enquanto base de vivências sonoras e de construções musicais e interdisciplinares.
Objetivos
- Compreender a importância da observação sensorial do objeto na procura do seu potencial sonoro
- Sensibilizar para a sustentabilidade em meio educativo
- Fomentar a experimentação sonora e a criação musical
- Valorizar as práticas em grupo para uma aprendizagem integral
- Articular as práticas pedagógicas com os documentos orientadores em vigor
Conteúdos
- Objetos sonoros do quotidiano: conceitos, características e exemplos integrados em diversos projetos, a partir do Tigelafone, uma proposta musical centrada na tigela com recurso a pequenos objetos
- Como ouvimos? O que percebemos?
- Critérios sonoros do objeto do quotidiano
- Critérios ecológicos para a utilização de objetos do quotidiano
- Criações sonoras/musicais, individuais e coletivas, com objetivos de aprendizagem e de interesse pedagógico, baseados no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e nas Aprendizagens Essenciais
Metodologias de realização da ação:
O curso será realizado totalmente a distância com recurso à plataforma moodle do CFAPEM (Centro de Formação da Associação Portuguesa de Educação Musical) em atividades síncronas e assíncronas.
A ação de formação desenvolve-se em módulos temáticos, com apresentação, desenvolvimento dos conteúdos e propostas de trabalho a desenvolver pelos formandos.
No final, espera-se que os formandos sejam capazes de refletir sobre o tema de forma mais sistematizada, bem como criar e desenvolver atividades de qualidade científica e pedagógica, com objetos sonoros, adequadas às faixas etárias com que contactam no dia-a-dia.
Regime de avaliação dos formandos:
- Participação nas atividades formativas propostas ao longo da formação 25%
- Trabalho final e partilha 25%
- Reflexão crítica 50%
A avaliação é formalizada numa escala de 1 a 10 com a menção qualitativa de:
- 1 a 4,9 valores – Insuficiente
- 5 a 6,4 valores – Regular
- 6,5 a 7,9 valores – Bom
- 8 a 8,9 valores – Muito Bom
- 9 a 10 valores – Excelente
Bibliografia
- Boxeur, Dominique e Bosseur Jean-Yves. (1990) Revoluções Musicais: A música contemporânea depois de 1945. Editorial Caminho
- Desenvolvimento sustentável
https://unescoportugal.mne.gov.pt/pt/temas/objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel/os-17-ods - Henrique, Luís. (2007) Acústica Musical. Fundação Calouste Gulbenkian
- Ferraz, Marcelli. (2011) Educação Expressiva: um Novo Paradigma Educativo. Tuttirèv Editorial [pp. 177-197]
Maria João Magno
Autora do Tigelafone.
Desempenho como músico na criação artística, gestão e colaboração em diversos projetos - poesia, dança, pintura e vídeo - com concertos em equipamentos culturais do país.
Colaboração em gravações discográficas e em publicidade na área da música.
Prémio Internacional Ultimaker Education Chalenge 2016, tendo concorrido com o projeto pedagógico inovador Orquestra Ultimaker, para a criação de objetos sonoros visando a integração das Artes no STEM. Menção Honrosa no I Concurso de Composição de Canções para Crianças sobre Poemas Portugueses, promovido pela APEM, 2014.
Publicações, destacando-se «Instrumentos Musicais com material reutilizado: uma contribuição para projectos de educação expressiva» e «Tigelafone: quando tigelas se transformam em instrumento musical», capítulos integrados na obra Educação Expressiva, editada pela Tuttirèv, 2011.
Em mobilidade estatutária integrou a equipa de Educação Estética e Artística no Ministério da Educação e Ciência, 2012 e a Equipa da Divisão de Apoio Pedagógico e Inovação Educativa do Departamento de Educação, na Câmara Municipal de Cascais, 2019-2022, para a colaboração em projetos de promoção da música e do sucesso educativo junto das Escolas.
Professora do quadro (250/610) do Agrupamento de Escolas Matilde Rosa Araújo, possui experiência como docente no Ensino Superior, Artístico Especializado e Básico 1º, 2º e 3º ciclos, desde 1989.
Formadora acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua nas áreas e domínios de Educação Musical/ Música.
Licenciada em Ciências Musicais , especialização no ramo de Animação Musical e Curso de pós-licenciatura no Ramo de Formação Educacional em Ciências Musicais , pela Universidade Nova de Lisboa. Frequência do Curso de Piano do Conservatório Nacional de Música.
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Informações:
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1500 – 712 Benfica - Lisboa
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A Associação Portuguesa de Educação Musical, APEM, é uma associação de caráter cultural e profissional, sem fins lucrativos e com estatuto de utilidade pública, que tem por objetivo o desenvolvimento e aperfeiçoamento da educação musical, quer como parte integrante da formação humana e da vida social, quer como uma componente essencial na formação musical especializada.
Cantar Mais
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